quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Quanto vale o bem estar de uma criança?

Eu diria que não tem preço, mesmo essa criança não tendo nenhum vinculo comigo, apenas ser a sobrinha de uma amiga. Acontece que essa amiga me pediu um favor enorme em prol desse bem estar.

É uma decisão importante, que na prática muda algumas coisas na minha vida, nada que não possa ser levado na boa, mas é uma coisa que precisa ser bem pensada, para não ter problemas futuros.

Eu já aceitei ajudar, mesmo sabendo de (quase) tudo o que me espera, afinal se eu puder ajudar uma criança, seja ela filha de quem for, porque não ajudar, né.

Fiz uma consulta sobre a situação com uma prima que é advogada, estou esperando a resposta para ficar mais tranqüilo ou ficar com o cu na mão de vez.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Que música você ouve?



Eu adoro música, passo quase o dia todo ouvindo música, só para quando estou assistindo TV, inclusive dormindo, pois passo a noite com o som ligado.

Mas não é qualquer música, sou roqueiro até os ossos, não suporto Axé, Sertanejo, Funk, Tecno, MPB, RAP, etc. Além do rock, me permito ouvir um pouco de Soul, R&B e Jazz (James Brown, Aretha Franklin, Ella Fitzgerald, Ray Charles, etc), as raízes da música negra americana.

Nacional sempre só gostei do rock, uma ou outra coisa mais Pop até que é legal, como Ludov e Pato Fu, mas nada de JQuest, Skank, Charlie Brown Jr., etc, isso pra mim é lixo puro.

Atualmente estou descobrindo algumas coisas legais, tanto de artistas antigos, como de novos talentos, baixei por exemplo toda a discografia do Tim Maia, não vou falar que gosto de tudo dele, mas é inegável a qualidade das músicas e da sua voz. Outra coisa legal que andei gostando bastante é uma tal de Duffy, cantora branquela galesa com um vozeirão bem legal.

Além de ouvir, eu gosto de conhecer o artista, saber de onde ele vem, quais as influências, suas idéias, etc. Não gosto de achar uma banda legal e de repente descobrir que a banda é preconceituosa, nazista ou coisas do gênero. Não costumo ouvir rádio, no máximo a KISS FM, pela internet, mas como tenho quase 40.000 músicas no computador, difícil alguma rádio ter tanta variedade quanto eu.

O que não consigo entender, é como alguém consegue gostar de coisas como Calypso, Rebolation, Luan Santana, Justin Bieber, Lady Gaga, etc, porra, eles são horríveis! Já muito intolerante quanto à música, hoje não dou muita bola quando alguém critica algo que gosto, mas ouvir essas porcarias no volume máximo, obrigando as pessoas a compartilhar do mau gosto, ai é sacanagem. Alguém já viu um carro com volume no máximo ouvindo Bach, Vivaldi, Villas-Lobos? Não! É porque, normalmente quem gosta de música boa, gosta de ouvi-la, não de sentir os tímpanos arderem.

Dica, se você mora sozinho, não pense que pode ouvir o som no volume máximo por isso, lembre-se que os vizinhos podem não compartilhar do mesmo gosto musical que você, mesmo que você só ouça Beethoven ou U2, não importa, respeito acima de tudo.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Morar sozinho ou "sozinho"?



Qual a diferença entre morar sozinho, sozinho mesmo, sem mais ninguém na casa, ou dividir o teto com uma ou mais pessoas que não sejam da família?

Quando sai da casa dos meus pais, tinha a total certeza - continuo tendo - de que queria morar sozinho, sozinho, sem mais ninguém, pois um dos principais motivos da mudança era justamente ter privacidade, e com mais alguém em casa, essa comodidade seria prejudicada.

Confesso que as vezes gostaria de ter alguém em casa, para dividir as contas e tarefas, mas principalmente para ter com quem conversar, mas ai penso no inverso, e quando eu não estivesse afim de conversar, acabaria obrigado a tal ato, ou me trancar no quarto, ou seja, voltaria ao tempo de quando estava na casa dos meus pais.

Essa semana, uma prima que morava em Araraquara se mudou pra cá, ela vai dar aula na Universidade Federal, e ela me pediu ajuda para achar um lugar para ela ficar, que fosse caminho da Universidade, etc. A princípio pensei em oferecer o outro quarto do meu apê, que está totalmente vazio, pelo menos até ela se ajeitar na cidade. Mas não fiz, não que eu não goste dela, mas que apesar de ser minha prima, o único contato que tive com ela foi via MSN e email, antes dela vir para cá procurar um lugar pra ficar, nem da cara dela eu lembrava, é uma total estranha para mim.

Não sei se fiz certo, mas o principal motivo para não oferecer abrigo foi que não queria perder minha privacidade, ainda mais com uma pessoa desconhecida. Acho que não conseguiria viver numa república só com pessoas que não conhecesse muito bem, ou estou ficando velho e com tantas manias, que não quero ninguém me enchendo o saco, acho que é isso.