Acho que o chegou o inevitável, vou finalmente morar com alguém. Agora a tal pergunta: com quem? com minha namorada, que parece rezar todos os dias para eu me mudar ou fazer a última e derradeira tentativa de me acertar com Ela? Não sei.
Adoro minha namorada, a amo mesmo, mas não sei o quanto estou disposto a dividir (ainda mais) o meu dia a dia com ela. Até acho que seria feliz ao lado dela, mas sempre teria algo na minha cabeça, sempre teria a dúvida se foi mesmo a decisão certa. É justo viver com essa dúvida? E quando digo se é justo, o faço para ambos os lados, pois mesmo ela não sabendo da dúvida, se eu mudar de idéia e resolver lutar pelo coração Dela, minha namorada sofrerá muito, e isso que me consome todos os dias.
Cada vez menos entendo as atitudes Dela, aliás nem deveria estranhar esse sumiço, essa ausência sem motivo, pois ela sempre faz isso, o imenso email que escrevi à ela está lá, na pasta de rascunhos, pronto para ser enviado, mas será que devo?
Morar com outra pessoa é difícil, tem coisas que me deixam irritado, coisas que gosto de fazer e que sei que minha namorada não gosta, como conciliar essas diferenças, como viver em paz? Abrindo mão de certas coisas, mas será que eu quero mesmo isso? Essas diferenças aconteceriam com qualquer pessoa que eu escolhesse para conviver sob o mesmo teto, é ai que as coisas começam a pegar, não sei quero alguém para dividir tanto assim a minha vida.
Por que não se pode viver como um casal morando em casas diferentes? É tão mais prático, mas cômodo, a gente fica livre de certas coisas, temos mais liberdade, mas independência sem deixar de ter um convívio intenso. A Rita Lee vive assim, ela e o marido Roberto de Carvalho moram no mesmo prédio, mas em apartamentos separados, bem, não sei se ainda estão assim, mas sei que viveram muito tempo assim e eles estão juntos até hoje.
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