Solidão não é a ausência de companhia, mas sim a ausência de uma alma companheira.
E essa alma não precisa ser a alma gêmea, pode ser até mesmo o porteiro do seu prédio ou o garçom do seu botequim preferido, afinal, muitas vezes são apenas eles que nos fazem companhia quando precisamos conversar.
Não conversar sobre o quão duro é tomar um fora de um possível amor, ou da dor de perder o emprego, mas jogar conversa fora, apenas para nos sentirmos inseridos numa comunidade.
Comunidade essa, que muitas vezes perde sua razão quando chegamos em casa e não temos ninguém para comentar justamente o papo furado jogado fora a pouco, ou quando percebemos que temos duzentos e tantos números de telefone na agenda do celular, trezentos amigos no orkut, sei lá quantos no MSN, mas não temos coragem de ligar para nenhum deles, apenas porque não saberiamos como começar a conversa, sem assunto definido.
Tem a solidão carnal, sexual, mas essa é muito mais fácil de resolver, com ou sem custo.
A solidão do coração também não é fácil, ela traz um sentimento de rejeição, de fracasso, de medo. Essa nem sempre passa, mesmo quando estamos com alguém do nosso lado, podemos ficar com nosso coração solitário por toda a vida.
Eu passo cerca de 12 horas do meu dia literalmente sozinho, às vezes minha boca seca de tanto ficar fechada. Mas passar metade do dia sozinho não é problema, afinal um dos motivos que quis morar sozinho foi justamente poder escolher quando ficar sozinho e quando estar com os outros, mas esse tempo todo sozinho me faz pensar muito, e muitos desses pensamentos não são bons.
Isso deve acontecer com qualquer um, sei lá, mas isso me incomoda de vez em quando.
A cada dia que passa fico sabendo de mais um conhecido que casou ou está para casar, muitas vezes bem mais novo do que eu, mas será eles venceram a solidão? Não sei, espero que sim, mas essa é a solução para mim, casar, arranjar filhos, ter uma vida "normal"? Não sei ainda.
E essa alma não precisa ser a alma gêmea, pode ser até mesmo o porteiro do seu prédio ou o garçom do seu botequim preferido, afinal, muitas vezes são apenas eles que nos fazem companhia quando precisamos conversar.
Não conversar sobre o quão duro é tomar um fora de um possível amor, ou da dor de perder o emprego, mas jogar conversa fora, apenas para nos sentirmos inseridos numa comunidade.
Comunidade essa, que muitas vezes perde sua razão quando chegamos em casa e não temos ninguém para comentar justamente o papo furado jogado fora a pouco, ou quando percebemos que temos duzentos e tantos números de telefone na agenda do celular, trezentos amigos no orkut, sei lá quantos no MSN, mas não temos coragem de ligar para nenhum deles, apenas porque não saberiamos como começar a conversa, sem assunto definido.
Tem a solidão carnal, sexual, mas essa é muito mais fácil de resolver, com ou sem custo.
A solidão do coração também não é fácil, ela traz um sentimento de rejeição, de fracasso, de medo. Essa nem sempre passa, mesmo quando estamos com alguém do nosso lado, podemos ficar com nosso coração solitário por toda a vida.
Eu passo cerca de 12 horas do meu dia literalmente sozinho, às vezes minha boca seca de tanto ficar fechada. Mas passar metade do dia sozinho não é problema, afinal um dos motivos que quis morar sozinho foi justamente poder escolher quando ficar sozinho e quando estar com os outros, mas esse tempo todo sozinho me faz pensar muito, e muitos desses pensamentos não são bons.
Isso deve acontecer com qualquer um, sei lá, mas isso me incomoda de vez em quando.
A cada dia que passa fico sabendo de mais um conhecido que casou ou está para casar, muitas vezes bem mais novo do que eu, mas será eles venceram a solidão? Não sei, espero que sim, mas essa é a solução para mim, casar, arranjar filhos, ter uma vida "normal"? Não sei ainda.
"A gente nasce e morre só. E talvez por isso mesmo é que se precisa tanto viver acompanhado". - Rachel de Queiroz
"E ninguém sou eu, e ninguém é você. Esta é a solidão". - Clarice Lispector,
Nenhum comentário:
Postar um comentário