sexta-feira, 22 de junho de 2012

Nessa mesa de bar


Essa música é perfeita para o dia de hoje, afinal ELA vai se casar, só que no lugar de uma carta, ela me ligou, e por incrível que pareça, eu fiquei bem com a notícia, até porque eu sabia que uma hora isso podia acontecer, então até desejei felicidades, não muitas sinceras é verdade, mas pelo menos não fiquei mal com a notícia.

Até o final do ano eu também vou morar junto com minha namorada, que acaba sendo o mesmo que casar, então não tem muita lógica se eu me sentisse mal, tá certo que passei o dia seguinte pensando bastante nessa situação, não estou sofrendo ou algo assim, só um sentimento de perda, sei lá.

Não vou afogar minhas mágoas como na música, mas também não vou soltar rojões, apenas vou seguir em frente, com a certeza que nossos caminhos ainda se cruzarão no futuro, sei lá como, mas isso é fato.


terça-feira, 5 de junho de 2012

Mudanças Granero


É, acho que não escaparei, deixarei de living alone para live together. Acho que agora estou preparado para isso, já curti muito a solteirisse, fiz a maioria das coisas que quis, já transei com inúmeras mulheres, de diferentes jeitos, já trabalhei em diversos empregos, já tomei muitos porres, acho que está na hora de compartilhar o dia a dia com alguém.

Ainda não sei se escolhi a pessoa certa, mas com certeza escolhi uma mulher que gosta de mim e quer ficar comigo, o que convenhamos, é um baita progresso, pelo menos devido às minhas últimas relações.

Espero não me arrepender, pelo menos não a ponto de magoar alguém, mas acho que vai dar certo. Tomara. Espero. Rezo.

Dei um prazo até o final desse ano para que eu me mudasse de vez para o apê dela, acho que é o prazo que eu tenho para me despedir de certas coisas, de certos hábitos que me perseguem hoje em dia.

Então é isso, em breve terei que mudar o nome do blog...que nada, ninguém lê isso aqui mesmo, vai ficar do jeito que está.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Living Apart Together

Acho que o chegou o inevitável, vou finalmente morar com alguém. Agora a tal pergunta: com quem? com minha namorada, que parece rezar todos os dias para eu me mudar ou fazer a última e derradeira tentativa de me acertar com Ela? Não sei.

Adoro minha namorada, a amo mesmo, mas não sei o quanto estou disposto a dividir (ainda mais) o meu dia a dia com ela. Até acho que seria feliz ao lado dela, mas sempre teria algo na minha cabeça, sempre teria a dúvida se foi mesmo a decisão certa. É justo viver com essa dúvida? E quando digo se é justo, o faço para ambos os lados, pois mesmo ela não sabendo da dúvida, se eu mudar de idéia e resolver lutar pelo coração Dela, minha namorada sofrerá muito, e isso que me consome todos os dias.

Cada vez menos entendo as atitudes Dela, aliás nem deveria estranhar esse sumiço, essa ausência sem motivo, pois ela sempre faz isso, o imenso email que escrevi à ela está lá, na pasta de rascunhos, pronto para ser enviado, mas será que devo?

Morar com outra pessoa é difícil, tem coisas que me deixam irritado, coisas que gosto de fazer e que sei que minha namorada não gosta, como conciliar essas diferenças, como viver em paz? Abrindo mão de certas coisas, mas será que eu quero mesmo isso? Essas diferenças aconteceriam com qualquer pessoa que eu escolhesse para conviver sob o mesmo teto, é ai que as coisas começam a pegar, não sei quero alguém para dividir tanto assim a minha vida.

Por que não se pode viver como um casal morando em casas diferentes? É tão mais prático, mas cômodo, a gente fica livre de certas coisas, temos mais liberdade, mas independência sem deixar de ter um convívio intenso. A Rita Lee vive assim, ela e o marido Roberto de Carvalho moram no mesmo prédio, mas em apartamentos separados, bem, não sei se ainda estão assim, mas sei que viveram muito tempo assim e eles estão juntos até hoje.

Aguardem os próximos capítulos, quem sabe resolvo alguma coisa

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Canalhisse pura!



E lá se vão quase dois meses de 2012, e eu nem senti passar os dias, aliás, esse é um sentimento geral, é tanta informação, tantos compromissos, tanta coisa para se tomar conta, que não vemos as horas passar, num piscar de olhos se vçao dias, meses, anos, é preciso frear a vida, senão não teremos tempo de vivê-la!

Estou novamente num dilema, o mesmo que me atormenta nos últimos vinte anos, desde que dei o primeiro beijo na mulher da minha vida, e que depois a deixei partir, mas o problema é que ela nunca foi embora de vez, pelo contrário, de tempos em tempos, ela aparece para bagunçar minha vida, o que é foda, pois eu sou um FDP que deixo ela fazer isso, mesmo quando eu estou me ajeitando, colocando as coisas nos eixos, tomando um rumo, eu me abro todo para ela fazer o que quiser no meu coração. Foda!

Mas o grande culpado sou eu, ela apenas fica acessível de vez em quando e eu me aproveito disso, afinal ela é a mulher da minha vida, ai ela se sente confortável e vai minando minhas defesas, e depois some, como num passe de mágica, mas é tudo culpa minha, 100% dela.

Então por que não brigar de vez por ela? Por tantos motivos que nem sei se algum tem validade, mas o principal é que eu não sei o que ela sente, mesmo a conhecendo quase minha vida inteira, eu as vezes não sei o que passa na cabeça dela, de verdade, e isso me deixa sem saber o que fazer. Tem outro motivo também, não estou sozinho, estou namorando há oito meses uma pessoal maravilhosa, que me adora - até demais as vezes, que quer ficar comigo, que me aguenta, que realmente quer ficar ao meu lado o resto da vida, mas eu não sei se é com ela que eu quero passar o resto dos meus dias, não sei mesmo, nem sei se quero passar com alguém a segunda metade da minha vida, porque cada vez mais eu vejo pessoas infelizes em seus relacionamentos, sofrendo com divórcios e separações, que me desanima pensar que eu posso passar por isso.

Eu acho que um relacionamento pode até dar errado, mas tem que começar com a total certeza do sucesso, senão melhor nem começar, e é justamente isso que me impede de me casar ou mesmo morar junto com minha namorada, não sei se quero isso pra sempre.

Faz quase cinco anos que moro sozinho e acho que esse período me fez mal, pelo menos no que diz respeito a relacionamentos, pois consegui estragar pelo menos três que poderiam começar bem, e acho que estou indo pro quarto, não sei o que acontece, sempre tive um problema de não terminar as coisas que começo, desde de cursos na adolescência a pintura do quarto vazio no apartamento, eu começo e logo me enche o saco e deixo de lado, mas quando isso só afeta a mim, tudo bem, mas o problema que muitas vezes eu faço besteiras que magoam as pessoas, e isso acaba me consumindo depois. Até hoje tem vergonha do papelão que fiz quando estava saindo com uma menina linda, que me adorava, mas que por ser dez anos mais nova, era um tanto ingênua, e eu não tive a sensibilidade de perceber isso e tratá-la como devia, na verdade, fui um baita canalha. Me envergonho só de pensar nisso.

E esout prestes a fazer algo parecido, não que estou sendo canalha, pois não estou, mas é que não sei como conduzir essa situação, não sei como evitar um sofrimento maior que o que sei que provovarei. E tudo isso porque sou um bunda mole que não consegue por fim nas coisas do passado.


terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Feliz Ano Velho!

Ano começando da mesma maneira que terminou o anterior, com muitas decisões a serem tomadas, dúvidas, encrencas, dívidas (menos que o normal, o que é bom) e o mesmo marasmo de sempre.

Não gosto da época do Natal e Ano Novo, é tudo forçado, chato, exagerado, e também me faz lembrar de muitas coisas, saudades vem à tona com mais força, o que nem sempre é bom, pois acabo ficando parecendo um velho ranzinza, que não acha graça em nada. Foda.

Sinto falta da minha irmãzinha, as vezes me pego imaginando como seria minha vida se ela ainda estivesse viva, se eu teria mais sobrinhos, onde ela estaria morando, onde eu estaria morando, afinal moro no apartamento que seria dela. Ela se foi jovem demais, com muita coisa a fazer ainda, mas deixou um exemplo de luta que nunca havia visto, sempre falo para as pessoas que se tivesse sido eu que estivesse tido leucemia, eu teria morrido com um quarto do tempo que ela aguentou, pois nunca tive a fé que ela tinha, posso até ser mais forte, mas a esperança e a vontade de viver dela era algo incrível.

"Deus não joga dados com o universo."

Einstein sabia das coisas, mas acho que Deus perdeu quando levou minha irmã, pois o universo seria lugar melhor com ela por aqui, pelo o meu mundo seria.

Já escrevi outras vezes aqui sobre meu medo de perder alguém próximo, ano passado perdi minha madrinha, era minha tia preferida, me sentia como um filho quando ia em sua casa. Ela se foi meio que sem ninguém esperar, nem pude dar o último abraço e o último beijo nela. Saudades suas, Tia Landa.

Hoje ainda sinto esse medo, meu pai completou 69 anos, e minha mãe 62, e apesar de gozarem de uma boa saúde, não são crianças, estão já na descendente da curva da vida, espero que meus futuros filhos possam conviver com eles, acho isso de suma importância para a formação de uma criança, avós - em sua maioria - são ótimo exemplos, apesar que tem alguns FDP por ai, os meus pais são excelentes avós.

Só não tenho medo de morrer, só não quero sofrer, mas a morte é parte da vida, ninguém escapa dela, seja o rato, o gato ou o homem, não tem rico, pobre, forte ou fraco, todos irão conhecer a foice amiga. E depois que ela aparecer, haverá um grandioso e enorme NADA. Pelo menos é isso que eu espero. Quero viver muito ainda, mas não tenho a idéia de Paraíso, principalmente aquele das igrejas, sou mais prático, bateu as canelas, acabou, não tem mais nada, só sobra uma carcaça e as lágrimas das pessoas, e mesmo essas tem um prazo para acabar.

Então é por isso que quero ficar muito por aqui ainda, quero poder ver o futuro, ver até onde o homem vai. E nesse caminho, vou sentindo saudades das pessoas que já foram para o nada, mas que marcaram minha alma e meu coração.

Feliz 2012!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mais do mesmo

Estou namorando há seis meses, confesso que é bem diferente do meu último namoro, que terminou há oito anos e durou seis anos e meio. Nesse, tudo foi muito mais rápido, dormimos um na casa do outro, fazemos planos de comprar um carro ano que vem, ter filhos daqui a dois ou três anos, etc. No outro tivemos mais tempo para curtição, sem se preocupar com o futuro, tá certo que éramos jovens, mas acho que foi essa despreocupação com o futuro que fez com que acabasse, sei lá.

Sei que já estou numa idade onde a maioria dos homens já estão casados, com filhos, numa crescente na carreira, mas acho que perdi esse bonde, não que ainda ache que tenho que fazer coisas de quando eu tinha 20 anos, tive uma juventude bem agitada, não tenho muito o que reclamar, mas acontece que não sei se quero isso agora. Minha namorada vive dizendo que devemos morar juntos o mais breve possível, mas eu nem penso para responder que é cedo ainda, que ainda temos que nos estruturar, blá, blá. Na verdade não tenho certeza se é com ela que quero fazer isso, ela é super legal, bonita, gostosa, o sexo é muito bom, responsável, independente, mas tem uma coisa que me incomoda - e muito, ela é muito grudenta, quer ficar o tempo todo juntos, se no domingo à noite falo que vou pro meu apê, ela já fica de bico. Porra, quero poder assistir aos gols do meu Timão sossegado, sem ter que dar atenção à ela, mas vai fazer ela entender isso.

E como sempre acontece na minha vida, toda vez que eu estou me aprumando emocionalmente, ELA aparece, dessa vez foi com a desculpa de dar os parabéns no meu aniversário, acontece que ficamos um ano sem contato e eu estava bem com isso, mas ela veio toda doce, toda carinhosa, ai véio, fodeu. Não nos vimos, apenas nos falamos via email e telefone, e mesmo sem combinar nada, não tocamos no assunto namoro, nem o dela, nem o meu, aliás, é a primeira vez que estou realmente namorando depois dela, e ela nem perguntou o nome da minha namorada, aliás, nem precisava, tem Facebook pra quê, né.

E confesso que estou abalado, nem acho que ela vá largar tudo e voltar correndo para meus braços, tem muita coisa envolvida, como sempre teve, mas acontece que não temos mais 20 anos, onde tudo é permitido, ambos tem 34 anos - ela faz no próximo dia 12 - e também está namorando, mas acontece que só de ouvir a voz dela, já me deixa tonto, fora de sintonia, literalmente atordoado.

O mais foda, é que por causa dela que demorei tanto tempo pra namorar sério de novo, de tempos em tempos ela aparecia e um turbilhão de sentimentos arrebatava o meu ser, ela nem imagina o poder que tem sobre mim.

Estou num dilema maldito, posso ir morar com minha namorada, que não tenho certeza se é a mulher da minha vida, posso ficar sozinho de novo e voltar pra vida desregrada de antes, não que isso seja tão ruim, gostava dessa vida, mas é que acho que to um pouco de saco cheio. Ou ainda fazer uma última loucura e tentar reconquistar aquele que sempre será o maior amor da minha vida, mesmo sabendo que minhas chances são ridículas.

Não sei que caminho tomar.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Morar com alguém, mas ainda sim morar sozinho

Até que estou gostando desse negócio de morar com alguém. Calma, ainda moro sozinho e pretendo continuar assim por um bom tempo, mas como eu me minha namorada moramos sozinhos, nos finais de semana passamos juntos, ou no meu apê, ou no dela, ultimamente mais no dela, pois a cama dela é melhor que a minha e acho mais conveniente, principalmente para ela, afinal mulher tem um monte de cremes, roupas, manias, etc, e estar com isso tudo à mão é melhor para ela.

Mas mesmo estando curtindo isso de ir dormir e acordar juntos, passar o dia juntos, ainda adoro chegar em casa sozinho, e me esparramar no sofá, sem ter que conversar, ficar respondendo perguntas, ter total controle da TV, que aliás, a tevê por assinatura está fazendo uma falta danada quando fico no apê dela, TV aberta é uma merda. Só que essa coisa de ficar na casa dela apenas agravou minha preguiça em arrumar a casa, pois como sei que não receberei visitas, a casa tá uma zona, mas pretendo resolver isso em breve. Espero.

É isso, to curtindo a fase, gosto pra caramba da minha namorada, ela gosta de mim, curtimos fazer as coisas juntos, mas gostamos de termos liberdade, mais eu do que ela, mas ambos estão se adaptando a essa nova vida.


segunda-feira, 6 de junho de 2011

Novidades!

Então, depois de oito, eu disse OITO anos sem namorar, eis que resolvi assumir de vez um namoro, com a mesmo menina que eu mantinha apenas um caso, caso esse que ficou sério e agora oficializamos o namoro. Bem, nem tanto.

Como ela acabou de sair de um relacionamento, ela acha melhor não divulgarmos muito - tá certo que todas as amigas dela já sabem, mas isso é outra história, até para preservar as imagens. E eu também não estou divulgando muito, mas ainda não sei o porque.

O interessante foi que ela que me pediu em namoro, e eu demorei três semanas para aceitar, até parece coisa de  adolescente, mas na verdade eu tinha esquecido o que era namorar, nesses anos todos desde meu último relacionamento eu sai com um sem números de mulheres, mas nunca mais do que meia dúzia de vezes e sempre deixando bem claro que era apenas curtição. Magoei algumas pessoas com essa atitude, mas fazer o que, né.

Legal que tanto eu moro sozinho (dãã), quanto ela, que se mudou há pouco mais de dois meses, isso dá uma tranquilidade e uma liberdade enorme, pois sei que não haverá pressão para ela sair de casa e ao mesmo tempo, temos liberdade de ir e vir, bem, eu já tinha, mas ela ainda nem tanto.

Então é isso, sou um cara compromissado com uma morena gostosa, que me deixa louco na casa, que a faço rir muito e que parece que estamos juntos há milênios, mas sem a chatice que os relacionamentos antigos tem, pelo menos por enquanto.

Ah, e pretendo continuar a morar sozinho por um bom tempo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Quase quatro anos morando sozinho, inúmeras experiências vividas, outras tantas que deveria ter vivido mas que por motivos diversos passaram direto.

A menina com quem eu mantinha (mantenho?) um relacionamento apenas sexual eventual decidiu morar sozinha, comprou um apartamento, móveis e tudo mais e no último final de semana, saiu da casa dos pais. Nem sei mais quantos amigos meus moram sozinhos, acho que finalmente o jovem brasileiro está percebendo que não precisa ir para outra cidade estudar para poder sair da barra da saia da mamãe, pode-se mudar pra rua de trás e ser independente ao mesmo tempo, se bem que quanto mais perto forem as casas, menos independente você será. Eu mesmo moro do outro lado da cidade, não é tão longe, mas a vizinhança é totalmente outra, meus pais não veem meu apartamento como sendo apenas meu quarto, é minha casa, meu lar, hoje me sinto visita na casa deles!

Já postei várias vezes minhas impressões sobre morar sozinho, vantagens e desvantagens, etc, e hoje percebo que não fosse minha decisão de sair de casa, talvez não tivesse tidos metade das experiências citadas acima, ainda seria um cara independente, mas que ainda deve satisfações diárias aos pais, o que chega a ser uma contradição.

Estou começando a achar que preciso achar uma cara metade, pois a solidão enche o saco as vezes, mas antes tenho que resolver umas coisinhas.

Em tempo: Morena, boa sorte na casa nova, logo experimentarei sua cama nova!